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Audiência Pública: acessibilidade é essencial numa sociedade inclusiva

Acessibilidade de prédios públicos e privados, cursos de capacitação, emprego e o cumprimento do percentual de vagas para PCDs em concursos e processos seletivos. Essas foram algumas das prioridades elencadas por integrantes da Associação Currais-novense de Deficientes Físicos (ACDF), durante Audiência Pública promovida pela Câmara com o tema Acessibilidade arquitetônica, social e profissional para as pessoas com deficiências, realizada por iniciativa do vereador Jorian Santos e da vereadora Rayssa Batista.

Para o presidente da ACDF, Júlio César falta oportunidade de emprego. “A questão empregatícia é muito difícil para a pessoa com deficiência. Falta muita oportunidade. A gente trabalha todos os dias a questão de estar inserido na sociedade. Trabalhar numa empresa privada ou através de concurso é muito importante para que as pessoas se sintam inseridas na sociedade. E também oferecer equipamentos acessíveis para o trabalhador”, argumentou.

O objetivo da Audiência, de acordo com o vereador Jorian Santos, foi iniciar o diálogo e buscar melhorias para superar as limitações físicas que a cidade oferece às pessoas com dificuldade de mobilidade, seja numa calçada, num prédio ou no comércio. Entre os encaminhamentos propostos por ele estão a criação de um selo dos estabelecimentos acessíveis, a construção de site com rol de estabelecimentos acessíveis e trabalho de formação social com estabelecimentos públicos e privados. Ele adiantou que ainda em novembro haverá o conserto do elevador da Câmara.

Entre os encaminhamentos propostos pela vereadora Rayssa Batista estão: criação de selo da empresa inclusiva para incentivar a contratação de pessoas com deficiências, parcerias com os veículos de comunicação para criar campanhas publicitárias que possam mostrar o que a pessoa com deficiência pode realizar, campanha de sensibilização da adequação de ambientes para pessoas com TEA e propôs que ao pavimentar ruas, sejam feitas também calçadas acessíveis.

Durante a Audiência, a presidenta do Conselho Municipal dos direitos da pessoa com deficiência (COMADE), Jamilla Macedo, afirmou que é essencial a acessibilidade arquitetônica, social e profissional para inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Ela também explicou que acessibilidade arquitetônica visa a eliminação de barreiras físicas e ambientais que impedem ou dificultam a participação de pessoas com deficiência em todos os espaços da sociedade.

“É preciso investir na conscientização da sociedade sobre a importância da acessibilidade e na promoção de uma cultura de inclusão”, afirmou. Jamilla Macedo também cobrou uma plataforma para acesso à Prefeitura, sinalização de rampas e banheiros adaptados para o Hospital Regional e construção de rampas para a praça Tetê Salustino.

Também estiveram presentes a vice-prefeita Ana Albuquerque; a secretária de Assistência Social, Zefinha Moura; representando 9ª Direc, a professora Aline Souza; a presidenta do Núcleo Organizacional de Reabilitação e Amparo Social da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Nortear), Gilvaneide Santos e diversos integrantes da ACDF.

Texto e fotos: Priscila Adélia Pontes

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