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Autoridades e população debatem abastecimento de água

“Água no Sertão: entre o colapso e a segurança hídrica” foi o tema da Audiência Pública, de iniciativa da vereadora Rayssa Batista e do vereador Iranilson Medeiros, realizada nesta segunda (9). Na pauta das discussões: as ações que estão sendo realizadas para garantir o abastecimento da cidade e a necessidade do uso consciente da água. Estudantes da Escola Municipal Professor Humberto Gama acompanharam o debate que aconteceu no auditório da Câmara.

Atualmente, Currais Novos é atendida em torno de 70% pelo açude Dourado e 30% via Gargalheiras, dois mananciais que estão praticamente com o mesmo volume de água. De acordo com as autoridades, a previsão é que os dois garantam o abastecimento de água apenas até o início de 2024.

A engenheira da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Geni Formiga, explicou que o Governo do Estado já solicitou à União a antecipação do trecho da obra da adutora Seridó para que a cidade possa receber água do açude Torrão, de São Vicente, caso o Dourado e o Gargalheiras entrem em colapso. A expectativa é que esse trecho seja concluído em seis meses, mas há a articulação para que a obra seja feita em menos tempo.

A vereadora Rayssa Batista avaliou como positivo o resultado da Audiência. “Tivemos muitos ganhos. Um deles é trazer a informação para a população. Tornar todo esse debate público. Nós conseguimos saber como está o encaminhamento e a participação de cada ente, seja o Governo Municipal, Federal, Estadual, na construção dessa adutora que vai ser, no futuro, definitiva para Currais Novos. Também vimos a importância que é fazer a conscientização urgente a respeito do uso racional da água”, disse.

O consumo médio de água de Currais Novos é de 250 mil litros de água por hora. O gerente regional da Caern, Adelson Santos, explicou que como o manancial está em um nível muito baixo, é necessário que haja o uso racional da água. Com a diminuição do consumo, seria possível estender um pouco mais o nível do manancial e esperar a chegada da quadra invernosa e recarga dele.

Também propositor da Audiência Pública, Iranilson Medeiros, destacou a entrega de documento ao ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góis, pedindo celeridade na obra da adutora. “Nós não estamos parados, estamos correndo atrás. Queremos mostrar à sociedade que estamos lutando para que a adutora saia o mais rápido possível. Não importa de onde venha a água, a gente quer que não falte. Pedimos celeridade na obra do trecho de São Vicente a Currais Novos para que não falte água”, contou.

Estiveram presentes: presidente da Câmara de Currais Novos, Cleyber Trajano; vereador Daniel Bezerra; representante da Secretaria de Infraestrutura Hídrica, Dara Guedes; assessor jurídico do Ministério Público, Guilherme Paiva; chefe de gabinete, Rodolfo Lucena; da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Fabiano Pacômio e Jussara Estela; presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maria do Céu Aprígio; assessora da deputada Isolda, Martha Maueny; professora do PHG, Patrícia; e a presidenta da Comunidade Quilombola Queimadas, Daguia Ferreira.


Texto e fotos: Priscila Adélia Pontes

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